terça-feira, 1 de abril de 2014

Quiropraxia ajuda no tratamento da escoliose

A coluna vertebral apresenta curvaturas fisiológicas na vista de perfil. As curvaturas torácica e sacral chamadas cifoses, são côncavas anteriormente e estão presentes no nascimento, são referidas como curvaturas primárias. As curvaturas lombar e cervical, são as lordoses, côncavas posteriormente, desenvolvem-se a partir da sustentação do corpo na posição ereta, depois que a criança começa a sentar e a ficar de pé.
coluna_e_curvaturas
Quando o indivíduo é portador de curvaturas laterais (vista das costas) considera-se como uma disfunção, e quando este desvio lateral é maior do que dez graus (ângulo calculado pelo radiologista, pelo ortopedista ou por seu quiropraxista) então é denominado escoliose.
rxescoliose
(escoliose toracolombar à direita)
As causas da escoliose estão relacionadas com as mudanças na estrutura óssea, a maioria é idiopática, algumas congênitas, outras relacionadas aos problemas neuromusculares que afetam o tronco ou encurtamento de membro inferior, tumores, traumatismos ou ainda comprometimento da visão ou audição.
As escolioses podem ser divididas em escoliose funcional e estrutural. Na escoliose funcional existem desvios da coluna no qual testes de flexibilidade mostram que a coluna é flexível a ponto de retomar sua forma fisiológica. Geralmente estas são por hábitos adquiridos, e podem ser fortemente beneficiadas pelo tratamento quiroprático que favorecerá o realinhamento do edifício vertebral.
testeflex
testeescoliose
(teste de flexibilidade)
As escolioses estruturais costumam evoluir com alterações rápidas. Nestes casos os testes de flexibilidade indicam que a coluna não pode mais ser reduzida à sua condição fisiológica. Precisamos estar atentos com o desenvolvimento destas curvaturas, e quando há o diagnóstico de escoliose estrutural, é necessário acompanhar a sua evolução com exames de imagem rotineiros.
Neste último caso, os ajustes quiropráticos poderão ajudar trazendo mais mobilidade onde há rigidez e estabilizando onde estiver instável, além de prevenir ou limitar a escoliose, melhorar e prevenir a dor e a incapacidade antes que elas apareçam. Os ajustes terão efeitos reflexivos no sistema nervoso, que poderá influenciar várias condições e a saúde em geral, não apenas a queixa primária do paciente.

Escoliose na coluna vertebral de crianças


A etimologia da palavra escoliose é proveniente do grego e significa curvatura.
Quando examinamos a coluna pela face posterior e observamos curvaturas laterais em alguns indivíduos denominamos escoliose. Curvas estas mais comuns na região lombar e dorsal. São divididas como escolioses estruturais e não-estruturais.
Avaliação radiográfica é importante para diagnosticar, verificar maturidade esquelética do paciente, monitorar e avaliar as curvaturas quanto ao local, tamanho e flexibilidade da curva. Também determina ou exclui as várias causas.



Curvas não estruturais (funcional): não possuem anormalidades estruturais subjacentes, diminui ou desaparece na flexão lateral, alterações nas costelas desaparecem na flexão de tronco.
Curvas estruturais: apresentam anormalidades das vértebras e costelas, como por exemplo uma hemivértebra. Não corrige em flexão lateral e apresentam alterações nas costelas.

Normalmente as deformidades mais severas são de origens congênitas.
A escoliose é mais comum na população branca do que na negra e éencontrada com maior incidência entre as mulheres, com uma proporção de 5 : 1 comparada aos homens. Normalmente os desvios aparecem na adolescência (10 aos 19 anos), porém fique atento.O uso de coletes e cirurgias em alguns casos é indicado. Observe seus filhos e as crianças, pois em muitos casos é possível detectar alterações na postura. Uma abordagem precoce pode estabilizar a progressão das curvas e até a remissão em alguns casos com o auxílio de um profissional.

Abaixo algumas dicas de como observar se as crianças apresentam alguma alteração com relação a curvaturas laterais da coluna, assim você pode ficar atento e se necessário solicitar a avaliação de um profissional. Lembre-se que estas alterações não confirmam o diagnóstico de escoliose somente servem para auxiliar no controle realizado por qualquer pessoa.

GRADE DE PAREDE


Posicione a criança de frente com uma parede que permita esta avaliação, observe e compare os seguintes itens:

1- altura dos ouvidos;
2- altura dos ombros;
3- altura do quadril (cintura);
4- altura escápula (verifique a protuberância).




LINHA DE PRUMO

Suspenda uma linha na parte superior do marco de uma porta aberta e posicione a criança logo a frente da linha. Observe na "ranhura" (entalhe, sulco) da coluna se existe alguma curvatura lateral.










DEDOS PARA O CHÃO

Com os braços relaxados e as palmas da mão abertas contra as coxas, mensure a distância da ponta dos dedos em ambos lados com o chão.









BALANÇA DUPLA


Coloque duas balanças próximas, posicione os pés da criança igualmente ao centro de ambas e observe a divisão igual do peso (ou se for o caso a diferença entre as balanças).











COMPARANDO MÃOS E TORNOZELOS

Coloque a criança deitada de costas sobre uma mesa grande, posicione seus calcanhares juntos e solicite que coloque seus braços sobre suas cabeça em direção ao centro. Compare as medidas ( ou diferenças se houver).








AUMENTO DA CURVATURA


Posicione a criança com as pernas extendidas e solicite que curve-se para frente como se fosse deixar os braços e mão tocar no chão. Observe por uma suave curva sobre a região dorsal assim como a distância das mão para com o chão.








NÍVEL DAS COSTELAS

Com a criança na posição anterior, o observador se posicina atrás e verifica no nível das costelas inferiores ou das escápulas com relação a base horizontal do chão ( atenção nos declives para as laterais).









FLEXÃO LATERAL


Com a criança em pé solicite que faça uma flexão lateral escorregando a mão sobre a coxa até onde conseguir sentindo-se confortável. Verifique a distância com o chão e relacione com o lado oposto.









DE COSTAS NA PAREDE

Coloque a criança posicionada de costas na parede ou em uma porta reta. A cabeça, meio das costas e quadril devem tocar naturalmente. O espaço interno das costas e a parede deve estar no máximo com 2 polegadas de distância. A cabeça deve tocar a parede sem esforço.