sábado, 18 de julho de 2015

Tribunal Regional Federal reconhece Acupuntura, Quiropraxia e Osteopatia como especialidades da Fisioterapia

Realização de diagnósticos, solicitação de exames e emissão de laudos também integram a decisão do Tribunal 

Após dez anos de tramitação no TRF-4, em processo movido pelo SIMERS e CREMERS, em face do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), e que visava restringir o exercício profissional dos fisioterapeutas e dos terapeutas ocupacionais, o tribunal confirmou a legalidade e a constitucionalidade das Resoluções-COFFITO nº 08/1978nº 10/1978nº 60/1985;  nº 123/1991nº 219/2000nº 221/2001nº 259/2003; e nº 265/2004.
 A decisão, publicada no dia 2 de dezembro, reafirmou: “Nessa perspectiva e na contramão do sustentado pelo SIMERS e pelo CREMERS, não há óbice na legislação pátria para que o fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional pratiquem os atos impugnados na exordial, quais sejam, prescrever/realizar exames e atuar de forma independente no tratamento, realizarem diagnóstico, alta fisioterapêutica ou terapêutica ocupacional, respectivamente. E ainda adotar como método para prevenção/tratamento da saúde a acupuntura, quiropraxia e osteopatia, desde que detenham a respectiva especialidade, na forma da legislação regulamentadora.”
A decisão do TRF da 4ª Região ainda poderá ser alvo de recurso pelas instituições médicas, porém sem que eventuais recursos tenham efeito suspensivo da presente decisão. Caso ocorram, o Sistema COFFITO/CREFITOs permanecerá de maneira firme e intransigente na defesa dos direitos dos fisioterapeutas, dos terapeutas ocupacionais e da saúde da população brasileira.

Conselho Federal alerta sobre a Quiropraxia

 Alerta a População Brasileira!


O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) comunica à população brasileira que, a profissão de Quiropraxia não se encontra regulamentada em nosso País como profissão de nível superior da área da Saúde.

O exercício profissional da Quiropraxia por indivíduos que realizaram cursos de graduação em Quiropraxia é considerado no mundo jurídico, como exercício ilegal da profissão de fisioterapia, tendo em vista tratar-se de prática própria do profissional FISIOTERAPEUTA segundo dispõe o Decreto-Lei 938/69, além de que a sua entidade maior de representação (COFFITO) a reconhece, inclusive, como área de atuação do Fisioterapeuta e como especialidade profissional.

Afirmamos ainda, nossa posição contrária a oferta de cursos de graduação em Quiropraxia e sugerimos a imprensa em geral, que quando necessário, consultem as sociedades científicas e ou entidades de classe, para que as mesmas indiquem profissionais devidamente habilitados para participarem de programas de entrevista, de educação em saúde ou de interesse público, no intuito de evitar distorções da realidade.

Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional 

http://www.crefito2.gov.br/comunicados/comunicados/conselho-federal-alerta-sobre-a-quiropraxia-284.html

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Quiropraxia: A importância da postura correta.

Descubra doenças e problemas de saúde ligados ao desalinhamento de cada vértebra

A prevenção e correção de problemas relacionados à coluna podem ser trabalhados com idas periódicas ao especialista que trata da pessoa como um todo. No caso de stress, enxaqueca, taquicardia, hérnia de disco, bico de papagaio, esporão, dormência, formigamento, perna menor, enfim, para todas as dores instaladas é indicada a Quiropraxia.
O terapeuta avalia a coluna observando cada vértebra, que são pequenos ossos em forma de discos superpostos e unidos por ligamentos e músculos. Entre cada par de vértebras há um disco de cartilagem responsável pela redução  do atrito dos ossos que ocorre quando nos movimentamos.


Vértebras coccígeas e sacrais
Cóccix, pequeno osso localizado na parte inferior da coluna vertebral.  OSacro, osso grande  e triangular,  localizado na base da coluna vertebral, formado por vértebras fundidas, e no final é parecido com uma cauda, um “rabinho” de ossinhos bem pequenos.
Nas vértebras coccígeas constituem nossa força de sobrevivência e nas vértebras sacrais o modo de lidarmos com nossos problemas interiores.
Vértebras lombares
Situam-se entre o sacro e o tórax compondo a coluna lombar demonstrando  a forma de “levar a vida”  ora mais relaxada ora mais tensa. Elas processam a sexualidade e o sentimento de segurança.
Nas vértebras L1 a L5, reside à força pessoal. As vértebras  estão conectadas ao corpo na visão sensorial de acordo com o descrito abaixo:
L1 …. ao intestino delgado;
L2….ao apêndice e a alegria de viver;
L3….a bexiga e órgãos sexuais;
L4….musculatura lombar, nervo ciático, próstata e útero;
L5….ao prazer, viver de forma prazerosa.

Vértebras torácicas
São as que dão sustentação ao corpo e na visão holística representam  a organização da vida, a harmonização amorosa e social, o compromisso e a responsabilidade consigo mesmo.
T1….traqueia e esôfago;
T2….vasos sanguíneos e laringe;
T3….sistema respiratório e  escápula;
T4….vesícula biliar, mama e mamilo;
T5….Circulação sanguínea, plexo solar;
T6….estômago e coração;
T7….pâncreas e duodeno;
T8….fígado, baço e diafragma;
T9….glândula supra-renal e fígado;
T10…círculo umbilical;
T11…sistema urinário, ureter;
T12…intestino delgado e sistema linfático.
Vértebras cervicais
Localizam-se entre o crânio e o tórax e são responsáveis pelos impulsos que promovem a percepção e o reconhecimento dos desejos pessoais e como agir, como colocar em prática as nossas vontades e a organização da nossa ideia.
Parte alta da nuca….central dos desejos;


C1….denominada Atlas…glândula pituitária ou hipófise, cerebelo, sistema nervoso simpático, couro cabeludo, orelhas média e interna;
C2….Áxis…região temporal e órgãos do sentido;
C3….fossa supraclavicular, face lateral do pescoço, mastoide e zigomático;
C4….região subclavicular, lábios, boca e nariz;
C5…clavícula, cordas vocais e faringe;
C6…paratireóide;
C7…tireóide e intestinos.
Certos cuidados com a coluna vertebral, como a manipulação das articulações nos leva a uma vida saudável e produtiva.
“A saúde é um estado de completo bem estar físico, mental e social e não simplesmente a ausência de doença ou enfermidade.”

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Hérnia de Disco, prolapso discal ou protrusão discal

Mais comum do que as pessoas pensam a hérnia de disco é uma lesão que provoca rupturas ou fissuras nas camadas do disco intervertebral. Provocando dor local, em casos agudos provoca posição antálgica (desvio do tronco para aliviar a dor) e dor referida para o glúteo. Dependendo da lesão do disco pode haver compressão/pinçamento de nervo e provoca dor periférica (sintomas no braço, quando a lesão é no pescoço; e sintomas na perna quando a lesão é na lombar). Os sintomas são dor local ou irradiada, formigamento, perda de sensibilidade, queimação, perda de força, adormecimento.

Hérnia de disco é um processo em que ocorre a ruptura do anel fibroso, com subsequente deslocamento da massa central do disco nos espaços intervertebrais. É considerada uma patologia extremamente comum, que causa séria inabilidade em seus portadores. Estima-se que 2 a 3 % da população sejam acometidos desse processo, cuja prevalência é de 4,8% em homens e 2,5% em mulheres, acima de 35 anos.

CAUSA
Um número de fatores de risco ambiental tem sido sugerido, tais como hábitos de carregar peso, dirigir e fumar, além do processo natural de envelhecimento (Urban & Roberts, 1995). No entanto, em estudo retrospectivo, realizado por Battie et al.(1995b), esses fatores mostraram efeitos modestos no aparecimento da herniação, resultados esses que reforçam a teoria de que a etiologia de tal afecção pode ser explicada com base na influência genética, achados esses corroborados por outros autores (Varlotta et al.,1991; Scarpinelli, 1993; Matsui et al.,1992; Battie et al., 1995a ; b; Urban & Roberts, 1995, Matsui et al.,1998; Sambrook et al.,1999).
Há indícios outros que apontam para a confirmação da herança genética como componente importante na etiopatogênese da hérnia discal. Recentemente, vários esforços têm sido empreendidos na tentativa de identificar genes que desempenham papel relevante no desenvolvimento e evolução dessa patologia (Battie et al.,1995a). Dentre os possíveis envolvidos parecem figurar o gene receptor da vitamina D, VDR (Jones et al.,1998; Videmanet al.,1998), o gene que codifica para uma das cadeias polipeptídicas do colágeno IX, ou seja, o geneCOL9A2 (Annunen et al.,1999) e o gene "aggrecan" humano (AGC), responsável pela codificação do proteoglicano, maior componente protéico da cartilagem estrutural, que suporta a função biomecânica nesse tecido (Doege et al., 1997; Horton et al., 1998; Kawaguchi et al.,1999)

Sinais e sintomas
Os pacientes apresentam dor na coluna acompanhada ou não de dor nos membros, como dor nos membros acompanhada ou não de dor na coluna. O fenômeno doloroso pode vir acompanhado de perda de força e de sensibilidade no membro acometido. (Papel PR, Lauerman WC. 1997).
Os sinais e sintomas da hérnia de disco na coluna lombar são variados e incluem: dor na coluna lombar (lombalgia), dor e parestesia nos membros inferior (ciatalgia), dor lombar e no membro inferior (lombociatalgia), alteração de sensibilidade nos membros inferiores (disfunção sensitiva), déficit motor nos membros inferiores (alteração da força muscular), teste de estiramento do nervo ciático positivo (sinal de Lasegue), atrofia da musculatura profunda da coluna, alteração postural em decorrência da dor (postura antálgica) e diminuição da amplitude de movimento articular. Com uma variedade de sinais e sintomas existentes, é de grande importância uma avaliação minuciosa e diferenciada para o estabelecimento de um prognóstico em decorrência de uma futura intervenção terapêutica (Righsso O, Falavigna A, Avanzi O. 2007; Falavigna A, Neto OR, Bossardi J. et al 2010; Vialle LR, Vialle EN, Henao JEN, Giraldo G 2010).

Diagnóstico Conclusivo
Exames de imagem são recursos importantes para concluir o diagnóstico de hérnia discal. Exames  como Tomografia computadorizada e Ressonância magnética, sendo esse último a  melhor opção para visualizar exatamente o deslocamento do material discal.

Tratamento
Fase aguda
         Liberação miofascial (link)
         Gelo, 
         Fisioterapia com Eletroterapia 
         Terapia de manipulação articular (ajustamentos)
         Orientação de atividade (evitar carregar pesos, flexão, travesseiro)
Pós fase aguda
         Liberação miofascial
         Terapia de manipulação articular (ajustamentos) link
         Orientação de exercícios (estabilização –fortalecer e alongar a musculatura local)
         Tração cervical – Triton traction (automética) (link)

                  Leander table – maca de flexo distração elétrica (Link)