quinta-feira, 9 de julho de 2015

Hérnia de Disco, prolapso discal ou protrusão discal

Mais comum do que as pessoas pensam a hérnia de disco é uma lesão que provoca rupturas ou fissuras nas camadas do disco intervertebral. Provocando dor local, em casos agudos provoca posição antálgica (desvio do tronco para aliviar a dor) e dor referida para o glúteo. Dependendo da lesão do disco pode haver compressão/pinçamento de nervo e provoca dor periférica (sintomas no braço, quando a lesão é no pescoço; e sintomas na perna quando a lesão é na lombar). Os sintomas são dor local ou irradiada, formigamento, perda de sensibilidade, queimação, perda de força, adormecimento.

Hérnia de disco é um processo em que ocorre a ruptura do anel fibroso, com subsequente deslocamento da massa central do disco nos espaços intervertebrais. É considerada uma patologia extremamente comum, que causa séria inabilidade em seus portadores. Estima-se que 2 a 3 % da população sejam acometidos desse processo, cuja prevalência é de 4,8% em homens e 2,5% em mulheres, acima de 35 anos.

CAUSA
Um número de fatores de risco ambiental tem sido sugerido, tais como hábitos de carregar peso, dirigir e fumar, além do processo natural de envelhecimento (Urban & Roberts, 1995). No entanto, em estudo retrospectivo, realizado por Battie et al.(1995b), esses fatores mostraram efeitos modestos no aparecimento da herniação, resultados esses que reforçam a teoria de que a etiologia de tal afecção pode ser explicada com base na influência genética, achados esses corroborados por outros autores (Varlotta et al.,1991; Scarpinelli, 1993; Matsui et al.,1992; Battie et al., 1995a ; b; Urban & Roberts, 1995, Matsui et al.,1998; Sambrook et al.,1999).
Há indícios outros que apontam para a confirmação da herança genética como componente importante na etiopatogênese da hérnia discal. Recentemente, vários esforços têm sido empreendidos na tentativa de identificar genes que desempenham papel relevante no desenvolvimento e evolução dessa patologia (Battie et al.,1995a). Dentre os possíveis envolvidos parecem figurar o gene receptor da vitamina D, VDR (Jones et al.,1998; Videmanet al.,1998), o gene que codifica para uma das cadeias polipeptídicas do colágeno IX, ou seja, o geneCOL9A2 (Annunen et al.,1999) e o gene "aggrecan" humano (AGC), responsável pela codificação do proteoglicano, maior componente protéico da cartilagem estrutural, que suporta a função biomecânica nesse tecido (Doege et al., 1997; Horton et al., 1998; Kawaguchi et al.,1999)

Sinais e sintomas
Os pacientes apresentam dor na coluna acompanhada ou não de dor nos membros, como dor nos membros acompanhada ou não de dor na coluna. O fenômeno doloroso pode vir acompanhado de perda de força e de sensibilidade no membro acometido. (Papel PR, Lauerman WC. 1997).
Os sinais e sintomas da hérnia de disco na coluna lombar são variados e incluem: dor na coluna lombar (lombalgia), dor e parestesia nos membros inferior (ciatalgia), dor lombar e no membro inferior (lombociatalgia), alteração de sensibilidade nos membros inferiores (disfunção sensitiva), déficit motor nos membros inferiores (alteração da força muscular), teste de estiramento do nervo ciático positivo (sinal de Lasegue), atrofia da musculatura profunda da coluna, alteração postural em decorrência da dor (postura antálgica) e diminuição da amplitude de movimento articular. Com uma variedade de sinais e sintomas existentes, é de grande importância uma avaliação minuciosa e diferenciada para o estabelecimento de um prognóstico em decorrência de uma futura intervenção terapêutica (Righsso O, Falavigna A, Avanzi O. 2007; Falavigna A, Neto OR, Bossardi J. et al 2010; Vialle LR, Vialle EN, Henao JEN, Giraldo G 2010).

Diagnóstico Conclusivo
Exames de imagem são recursos importantes para concluir o diagnóstico de hérnia discal. Exames  como Tomografia computadorizada e Ressonância magnética, sendo esse último a  melhor opção para visualizar exatamente o deslocamento do material discal.

Tratamento
Fase aguda
         Liberação miofascial (link)
         Gelo, 
         Fisioterapia com Eletroterapia 
         Terapia de manipulação articular (ajustamentos)
         Orientação de atividade (evitar carregar pesos, flexão, travesseiro)
Pós fase aguda
         Liberação miofascial
         Terapia de manipulação articular (ajustamentos) link
         Orientação de exercícios (estabilização –fortalecer e alongar a musculatura local)
         Tração cervical – Triton traction (automética) (link)

                  Leander table – maca de flexo distração elétrica (Link)

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