Mais
comum do que as pessoas pensam a hérnia de disco é uma lesão que provoca
rupturas ou fissuras nas camadas do disco intervertebral. Provocando dor local,
em casos agudos provoca posição antálgica (desvio do tronco para aliviar a dor)
e dor referida para o glúteo. Dependendo da lesão do disco pode haver
compressão/pinçamento de nervo e provoca dor periférica (sintomas no braço,
quando a lesão é no pescoço; e sintomas na perna quando a lesão é na lombar).
Os sintomas são dor local ou irradiada, formigamento, perda de sensibilidade,
queimação, perda de força, adormecimento.
Hérnia de disco é um processo em
que ocorre a ruptura do anel fibroso, com subsequente deslocamento da massa
central do disco nos espaços intervertebrais. É considerada uma patologia
extremamente comum, que causa séria inabilidade em seus portadores. Estima-se
que 2 a 3 % da população sejam acometidos desse processo, cuja prevalência é de
4,8% em homens e 2,5% em mulheres, acima de 35 anos.
CAUSA
Um
número de fatores de risco ambiental tem sido sugerido, tais como hábitos de
carregar peso, dirigir e fumar, além do processo natural de envelhecimento
(Urban & Roberts, 1995). No entanto, em estudo retrospectivo, realizado por
Battie et al.(1995b), esses fatores mostraram efeitos modestos no aparecimento
da herniação, resultados esses que reforçam a teoria de que a etiologia de tal
afecção pode ser explicada com base na influência genética, achados esses
corroborados por outros autores (Varlotta et al.,1991; Scarpinelli, 1993;
Matsui et al.,1992; Battie et al., 1995a ; b; Urban & Roberts, 1995, Matsui
et al.,1998; Sambrook et al.,1999).
Há
indícios outros que apontam para a confirmação da herança genética como
componente importante na etiopatogênese da hérnia discal. Recentemente, vários
esforços têm sido empreendidos na tentativa de identificar genes que
desempenham papel relevante no desenvolvimento e evolução dessa patologia
(Battie et al.,1995a). Dentre os possíveis envolvidos parecem figurar o gene
receptor da vitamina D, VDR (Jones et al.,1998; Videmanet al.,1998), o gene que
codifica para uma das cadeias polipeptídicas do colágeno IX, ou seja, o
geneCOL9A2 (Annunen et al.,1999) e o gene "aggrecan" humano (AGC),
responsável pela codificação do proteoglicano, maior componente protéico da
cartilagem estrutural, que suporta a função biomecânica nesse tecido (Doege et
al., 1997; Horton et al., 1998; Kawaguchi et al.,1999)
Sinais e sintomas
Os
pacientes apresentam dor na coluna acompanhada ou não de dor
nos membros, como dor nos membros acompanhada ou não de dor na coluna.
O fenômeno doloroso pode vir acompanhado de perda de força e de sensibilidade
no membro acometido. (Papel PR, Lauerman WC. 1997).
Os
sinais e sintomas da hérnia de disco na coluna lombar são variados e
incluem: dor na coluna lombar (lombalgia), dor e parestesia
nos membros inferior (ciatalgia), dor lombar e no membro inferior
(lombociatalgia), alteração de sensibilidade nos membros inferiores (disfunção
sensitiva), déficit motor nos membros inferiores (alteração da força muscular),
teste de estiramento do nervo ciático positivo (sinal de Lasegue), atrofia da
musculatura profunda da coluna, alteração postural em decorrência da dor (postura
antálgica) e diminuição da amplitude de movimento articular. Com uma variedade
de sinais e sintomas existentes, é de grande importância uma avaliação
minuciosa e diferenciada para o estabelecimento de um prognóstico em
decorrência de uma futura intervenção terapêutica (Righsso O, Falavigna A,
Avanzi O. 2007; Falavigna A, Neto OR, Bossardi J. et al 2010; Vialle LR, Vialle
EN, Henao JEN, Giraldo G 2010).
Diagnóstico Conclusivo
Exames
de imagem são recursos importantes para concluir o diagnóstico de hérnia
discal. Exames como Tomografia computadorizada e Ressonância magnética,
sendo esse último a melhor opção para visualizar exatamente o
deslocamento do material discal.
Tratamento
Fase
aguda
Liberação miofascial
(link)
Gelo,
Fisioterapia com
Eletroterapia
Terapia de manipulação
articular (ajustamentos)
Orientação de atividade
(evitar carregar pesos, flexão, travesseiro)
Pós
fase aguda
Liberação miofascial
Terapia de manipulação
articular (ajustamentos) link
Orientação de exercícios
(estabilização –fortalecer e alongar a musculatura local)
Tração cervical – Triton
traction (automética) (link)
Leander table – maca de
flexo distração elétrica (Link)